Josimar Salum
25/11/2019
Eu tive uma situação de saúde - já estou melhor, mas ainda “hospedado” num hospital em Worcester, na minha cidade. Devo sair, se Deus quiser, amanhã à tarde.
Depois de amanhã, quinta feira é feriado, para mim o mais lindo dos feriados americanos, Dia de Ações de Graças! Eu tenho muitos
muitos motivos para agradecer a Deus. Pela minha vida. Pela minha família. Esposa, filho, nora (que é de fato uma filha), netos, irmão, sobrinhos, familiares, colegas, uma lista incontável de filhos espirituais e amigos, estudantes, enfim, gente demais que me alegra o coração e alguns poucos que não gostam de mim, que Deus tem para me ajudar a viver quebrantado, com a bola vazia.
Mas agradeço por Jesus, meu Redentor, Salvador, Rei, Senhor é Sabedoria.
A nossa vida é muito frágil. De repente, estamos bem e no próximo momento internado em um hospital com dores, tudo interrompido, agendas, compromissos, tarefas, e dependendo de outras pessoas que você nem conhece.
Estou num Hospital Católico: você nunca viu algo igual. Tanta gente competente, médicos, enfermeiros, é gente boa demais.
Hoje uma freira - acho que é uma freira veio me ver e pediu se podia orar o “Pai Nosso” por mim. Orei com ela.
Muitos se alimentam de teorias das conspirações, algumas devem ser mesmo verdade, que tem o sistema da indústria... que cair num hospital deste é cair no sistema do... não vou nem repetir o que eu ouço! Cada coisa! Como dizia o Sr. José Simas, pai de minha cunhada, “melhor ouvir isto do que ser surdo.”
As pessoas na sua vida são quem fazem a diferença. Lembre disto! Haverá sempre um ou mais mensageiros de Deus em qualquer lugar que você se encontre para te socorrer! Deus tem mensageiros espalhados em toda a Terra.
Quando cheguei na clínica de emergência na sexta início da noite, depois das classes da Escola de Profissionais Fiscais da Universidade de Amherst de quinta e sexta, fiz meu registro no computador na entrada (a mensagem disse que demoraria 1:50 H para ser atendido) assentei-me, mas logo fui chamado para me identificar, assinar papéis de admissão.
Disse que estava me sentindo muito mal. Com febre alta, tremendo como uma vara verde, a moça parou tudo, vieram mais três enfermeiras, mediram a pressão arterial, me levaram a um quarto, fizeram um elétro-cardiograma imediatamente, extraíram sangue para exames, enfim, depois de umas duas horas minha esposa já havia vindo, decidiram que seria transferido para a emergência de um hospital.
A enfermeira me perguntou para qual hospital que eu gostaria ir! Já pensou?
Em pouco tempo veio uma ambulância me buscar.
Chegando na emergência do hospital fui logo recebido por enfermeiros que extraíram mais sangue, coletaram mais uma vez urina, e em umas 5 horas a mais me transferiram para o quarto do hospital.
Estou aqui deste sexta para sábado de madrugada! Tudo indica que irei sair amanhã á tarde.
Pode faltar neste país o calor brasileiro, aquela convivência que somente temos em nossa terra, o convívio de familiares ...
A cultura aqui é muito diferente da brasileira. Parece igual, está é a impressão quando chegamos aqui! Mas com o passar to tempo você descobre que são duas coisas totalmente diferentes, e às vezes, o choque cultural é enorme!
Tinha retornado na segunda passada da Holanda, de Israel e da Suíça (de passagem) onde tive compromissos de palestras e compromissos de oração em Israel além de visitar lugares com dois amigos e levei meu sobrinho! Uma experiencia de ponta a ponta de tirar o fôlego! Gente! Jesus está vivo! Ando por muitos lugares! E encontro as Sua presença nos lugares mais improváveis como Burundi, ou Madagascar, ou no Norte de Minas e em tantos outros.
Não existe nenhum país no mundo como os Estados Unidos. Que Deus possa restaurar este país, o povo, dar-nos novamente um grande despertamento espiritual como fez no passado.
Quem torce pelo fim deste país torce pelo fim de si mesmo!
Apenas um pequeno testemunho!
Enquanto estava escrevendo este texto, agora mesmo, veio uma auxiliar de enfermagem medir os sinais vitais nesta noite. Uma moça de cor negra, bem negra, presumi que era uma imigrante da África. É mesmo, de Gâmbia, Oeste da África. Ela tinha que medir a minha pressão arterial em três posições: deitado, sentado e em pé.
Enquanto ela começou a fazer o trabalho eu brinquei se ela trabalhava 24 horas direto aqui no Hospital. Ela disse que não, mas quase todos todos os dias ia para outro trabalho para pagar a universidade da filha de 19 anos que deseja ser advogada. “Eu sou mãe solteira!”
Nos Estados Unidos não existem universidades “gratuitas”! Aliás, nada aqui é gratuito. Acredite, nada! Não tem cotas para negros, para amarelos, aqui as pessoas tem que serem capazes por si mesmas para adentrarem numa entidade de alto ensino.
Eu a abençoei em Nome de Jesus, falei sobre os desejos do coração dela em relação a filha, que Deus concederá todos. Ela agradeceu e continuou o trabalho.
A pressão arterial por três vezes passou de 17 ou 170 e a baixa acima de 10 ou 100! Meu Deus! Não receberei alta.
Ela chamou a enfermeira e a convenceu de trocar aquele “negócio” que colocam ao redor do nosso braço e medir novamente (manguito).
Ela mediu: deitado e sentado, tudo de novo em torno de 147 x 90. Um pouco alta ainda!
Eu fiquei de pé! Ela mediu! 133 x 77!!! Wow!
Eu perguntei: Você orou a Jesus, não foi?
Ela sorriu meio sem graça, por que afinal de contas uma profissional de saúde não pode fazer uma coisa destas!
“Eu orei sim, para que você possa ir para casa!”
#ASONE
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